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Mercado

O que esperar do mercado imobiliário em 2024?

18/04/2024

7min de leitura

Time Luggo

Editor de Conteúdo

Time Luggo
O que esperar do mercado imobiliário em 2024?

Tudo indica que 2024 será um ano positivo para o mercado imobiliário. Dados fornecidos pela Associação Brasileira de Incorporadoras Imobiliárias (ABRAINC) mostraram que 2023 registrou aumento de 22% nas vendas com relação a 2022 – mais de 113 mil unidades foram vendidas. 

Em relação a 2021, o crescimento total foi de 24%, resultando em R$ 32,7 bilhões. Além disso, a intenção de compra dos brasileiros aumentou em 19% comparado ao ano anterior.

As demandas pelo aluguel também seguem com tendências crescentes, como moradia multifamily e home office. 

Quer entender melhor esse assunto? A seguir, explicaremos quais são as tendências do mercado imobiliário para 2024.

Como está o mercado imobiliário hoje?

Os hábitos dos consumidores têm evoluído. Com a popularização do home office, o mercado imobiliário passou a valorizar espaços maiores ou com ambientes de coworking integrados.

Outro ponto que merece destaque é que a população brasileira está envelhecendo. A idade média subiu de 29 para 35 anos entre 2010 e 2022. Além disso, o Brasil tem 55 pessoas idosas para cada 100 jovens. 

Por isso, o grupo de pessoas com mais de 50 anos deve ser o foco do mercado imobiliário que precisa repensar seus projetos e a sua estratégia de marketing.

De acordo com essa proposta, casas e apartamentos devem atender a pessoas com necessidades de mobilidade reduzida e espaços de convivência focados nas necessidades desse grupo específico de pessoas. 

Qual a tendência do mercado imobiliário para 2024?

Mulher adulta, sorrindo enquanto fecha uma caixa de mudança com fita. Ao seu redor, outras caixas de mudança espalhadas pelo cômodo.
Flexibilidade e agilidade fazem parte das necessidades de moradia em 2024 / Créditos: foto de pressfoto por Freepik

A economia brasileira voltou a crescer em 2024. Segundo a Organização das Nações Unidas (ONU), o país deve crescer 3,3% nos próximos anos, na contramão da economia global que deve apresentar retração de 3%. 

No mercado imobiliário o cenário também se mostra positivo, possibilitando a expansão da modalidade conhecida como multifamily, que deve ganhar cada vez mais espaço entre os brasileiros.

Nesse tipo de empreendimento, todas as unidades habitacionais são alugadas, ou seja, os imóveis são administrados por uma empresa e não são vendidos ao final do contrato. 

Essa infraestrutura se alinha perfeitamente com algumas das principais necessidades de moradia atuais, como a busca por flexibilidade, agilidade na mudança e espaços coworking, por exemplo.

Cada vez mais os locatários não buscam apenas um lugar para morar, mas sim um estilo de vida que atenda às suas necessidades. Serviços exclusivos, ações em comunidade e comodidades que vão além.

A Luggo, por exemplo, conta com serviços on demand pay per use, carro e lavanderia compartilhados, loja de conveniência, chopeira e muito mais.

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Avanço de crédito

Em 2024, o governo tem se mostrado preocupado com a inadimplência e o endividamento. Isso é evidenciado pelo programa Desenrola Brasil, que facilitou o pagamento de dívidas de milhares de brasileiros. 

Assim, diferente de épocas passadas, programas econômicos evitam o superendividamento da população pautando o crescimento do mercado imobiliário de forma responsável. Lembrando que, segundo o Serasa, o endividamento das famílias brasileiras atingiu a casa dos 80%.

Mais tecnologia

Tecnologias digitais proporcionam mais facilidade na compra e venda de apartamentos. A moeda digital, por exemplo, poderá ser utilizada nos chamados “contratos inteligentes” que tornam o processo mais rápido e seguro.

A utilização de plataformas virtuais com processos 100% virtuais por aplicativos integrados, além de controle de acesso digital e monitoramento remoto 24h são iniciativas que também merecem destaque.

Sustentabilidade

Os imóveis sustentáveis são projetados para operar de forma eficiente em termos de energia, de modo a preservar os recursos naturais, grande preocupação nos últimos tempos devido à crise climática.

Projetos integrados à natureza são a preferência de 57% da população, e 56% das pessoas revela que não se importam em pagar mais por imóveis com tecnologias sustentáveis como painel solar, reaproveitamento hídrico, janelas de alta eficiência, sistemas de iluminação de baixo custo e coleta de resíduos. 

Bicicletário de empreendimento Luggo, com bicicletas roxas com os escritos “BIKE LUGGO”.
Com os carros e bicicletas compartilhadas, a Luggo estimula a redução do uso do carro individual, por exemplo.

Qual a tendência dos preços dos imóveis?

A recuperação econômica do país favorece o mercado de crédito e o financiamento de imóveis tanto no âmbito federal como no estadual. 

No Mato Grosso, por exemplo, o governo oferece subsídios de até R$ 20 mil reais para a compra do primeiro imóvel. Já o estado de Pernambuco destina R$ 800 milhões para quem comprar imóveis pelo Fundo de Habitação de Interesse Social (Fehis). 

Famílias de baixa renda contam com o Minha Casa Minha Vida para comprar o primeiro imóvel, e recentemente, o programa passou por uma reformulação para oferecer subsídios maiores e juros mais baixos. 

Além disso, o valor máximo do imóvel que pode ser comprado também aumentou. As modificações aqueceram o mercado imobiliário que puderam lançar empreendimentos mais diversificados que se enquadram nas regras do programa. 

Notícias sobre o mercado imobiliário 2024

Espaço coworking moderno, com decoração em preto e laranja, incluindo pequenas salas de conferência e uma sala ampla com mesa compartilhada.
Além de localização estratégica e privilegiada, os condomínios Luggo contam com espaços coworking ideais para o conforto no home office.

A capital do estado de São Paulo se destaca tanto no setor comercial como no residencial, com inúmeros empreendimentos surgindo nos diferentes bairros da cidade. O cenário, portanto, difere das metrópoles globais nas quais os trabalhadores não querem retornar às áreas centrais.

Em Nova York, por exemplo, a implantação de trabalho remoto esvaziou o centro da cidade, situação que ainda não foi totalmente revertida e que gera o empobrecimento dos comerciantes locais e dos proprietários de imóveis.

Mercado de luxo

Imóveis de luxo e superluxo foram os que mais venderam em São Paulo, batendo a marca de 40%. No último ano, foram vendidas mais de 4 mil unidades, movimentando R$ 15,3 bilhões – aumento de 21% em relação a 2020.

Nesse mesmo intervalo, foram negociados 90,2 mil apartamentos, movimentando um Valor Geral de Vendas (VGV) de R$ 50,8 bilhões. 

Déficit habitacional brasileiro

Segundo a Fundação Getúlio Vargas, o déficit habitacional brasileiro é de 5,8 milhões de famílias. Isso faz com que a demanda por imóveis seja constante e que os imóveis sejam cada vez mais valorizados.

Além disso, os insumos da construção civil tiveram um aumento significativo, entrando na conta dos novos empreendimentos e elevando o peso do consumidor que busca comprar unidades na planta.

Qual o futuro do mercado imobiliário no Brasil?

É a primeira vez que fontes alternativas de crédito como fundos de investimento, Letras de Crédito Imobiliário (LCIs) e Certificados de Recebíveis Imobiliários (CRIs) ultrapassaram os recursos da caderneta de poupança. 

O mercado imobiliário verá a inclusão de renda marginal nos financiamentos de forma ainda mais relevante no próximo ano.

Outro ponto importante, é que o Brasil retomou o trabalho presencial mais rapidamente que os países da Europa e que os Estados Unidos. O mercado imobiliário deve aproveitar o bom momento para aumentar a oferta de imóveis localizados em áreas que atraiam o interesse de quem deseja viver mais próximo de onde trabalha.

Por outro lado, uma eventual instabilidade econômica pode influenciar negativamente o setor de construção. Com dúvidas sobre emprego e renda, a decisão de compra tende a ser postergada para momentos de mais equilíbrio.

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