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Dicas de Aluguel

Alugar apartamento: como saber se o valor do aluguel é justo?

26/04/2022

8min de leitura

Time Luggo

Editor de Conteúdo

Time Luggo
Alugar apartamento: como saber se o valor do aluguel é justo?

Temos que responder várias perguntas antes de escolher um lugar para morar, uma delas é se o valor do aluguel realmente faz sentido em relação às facilidades que o imóvel oferece.

Resolver essa questão pode ser difícil sem um conhecimento básico sobre o mercado imobiliário, mas a gente te ajuda nessa. 

É hora de aprender o que impacta no preço do aluguel de um apartamento!

Esse apartamento vale isso?

A primeira coisa que pensamos quando começamos a buscar um imóvel é se o valor do aluguel é justo. Todo mundo quer ter a sorte de pagar pouco para viver em um lar que tem tudo que é preciso para aproveitar a vida ao máximo. 

Dizer o contrário seria mentira, mas a vida adulta, como você já deve saber, não é sempre um mar de rosas. 

Segundo a plataforma imobiliária Imovelweb, o preço médio para alugar um apartamento de 65m² com 2 quartos em Belo Horizonte é R$ 1.772 por mês. O preço do aluguel chegou a acumular 11,4% acima do IGP-M, em 2022, o que resultou em um aumento de 6,8% em termos reais no valor final da locação.  

Os aluguéis de apartamentos na capital mineira são só alguns que aumentaram de preço pelo Brasil. Agora, é ainda mais importante saber se vale a pena pagar X valor por Y imóvel.

4 características que influenciam no valor da locação

Mulher fazendo conta na calculadora
A alta de preços do aluguel está acontecendo em todo o país. Pesquisar pra achar o melhor valor é muito importante / Créditos: Pexels

1. Localização

Geralmente, quanto mais perto do centro da cidade, mais alto é o valor do aluguel de um apartamento. Mas isso não é regra, porque existem outras três variáveis que impactam no preço da locação – você vai descobrir cada uma delas abaixo, não trabalhamos com spoilers, rs.  

Um imóvel próximo a área comercial, a centros de saúde, a instituições de ensino e a supermercados é mais valorizado em comparação a um apartamento distante desses locais, mesmo que ele seja menor, por exemplo.  Nessa hora, é preciso pensar no que faz mais sentido pra você: ter acesso fácil a estes locais essenciais ou ter um espaço maior pra morar.

2. Idade do imóvel 

Apartamentos novos tendem a ser mais caros porque imóveis antigos exigem um cuidado maior do morador.  Tá se perguntando o motivo? A gente te explica! Um lar com mais anos de vida costuma precisar de mais reparos no encanamento e na parte elétrica, por exemplo. 

Esses consertos fazem com que o valor do aluguel desse apartamento seja mais barato. Essa economia pode ser positiva por um lado, mas por outro… O problema é que nunca se sabe quanto um reparo pode custar: às vezes, fazer consertos frequentes no imóvel pode ser mais caro que alugar um apartamento novo.

3. Tamanho

A metragem do imóvel interfere diretamente na possibilidade de você alugar barato ou não.

Um apartamento com 3 quartos, geralmente, vai ter um preço final maior que um lar de 2 dormitórios. Mas como falamos acima, a localização e a idade do apartamento também influenciam no valor do aluguel.  

Pensa com a gente: um apartamento de 3 quartos longe de locais essenciais, como supermercados e centros de saúde, será mais caro que um imóvel de 2 quartos perto desses espaços?

Não! Porque morar próximo ao mercado é uma facilidade que agrega valor ao aluguel.

Mulher sentada no chão da sala de estar
O espaço ideal para viver varia de pessoa pra pessoa / Créditos: Pexels 

Se você escolher morar longe de locais essenciais para o dia a dia, veja se tem transporte público de qualidade na região do imóvel. #DicaDoTimeLuggo 

4. Valor do condomínio 

Apartamentos em empreendimentos com coworking, playground, piscina, salão de festas, entre outras áreas comuns, costumam ter valores de aluguel mais baratos, já que a taxa condominial é uma cobrança extra.  

Essa taxa varia de acordo com os benefícios do condomínio e, apesar dessa cobrança ser um valor a mais para o morador pagar, costuma resultar em economia no final das contas.

Pensa com a gente mais uma vez: ter à disposição uma academia e um salão de festas é mais econômico que pagar por espaços à parte para treinar e pra fazer aquela resenha com os amigos.

Além disso, esses valores são divididos no condomínio, assim o morador paga menos

Os condomínios da Luggo tem áreas comuns e serviços pay per use diferenciados, que você só paga quando usar.Os Luggers, nossos moradores, tem muito pra viver nos empreendimentos: 

  • Dar um tchibum na piscina 
  • Dirigir o carro compartilhado da UseCar Carsharing por aí
  • Fazer compras na loja de conveniência 
  • Lavar roupas na lavanderia compartilhada da OMO 
  • Preparar um churras no Espaço Gourmet
  • Trabalhar sem sair de casa no coworking 

Acho que viver assim vale a pena, né?

Valor médio do aluguel em Belo Horizonte, Curitiba e São Paulo

Vista aérea da cidade de São Paulo para ilustrar o tema de valor de aluguel nas grandes cidades
Alugar apartamentos em cidades grandes ficou mais caro, segundo pesquisa da Imovelweb / Créditos: Pexels 

A capital mineira não foi a única com aumento no preço do aluguel, como você já sabe. Para alugar um apartamento de 2 quartos em uma região barata você vai precisar desembolsar uma média de R$ 1.095, e em uma região cara, você pode conseguir um apartamento de 2 quartos por R$ 1.968,75.

Quem está procurando por apartamentos nas cidades de Curitiba e São Paulo viu essa busca ficar mais complexa por causa dos acréscimos de 7% nos últimos meses, contando do início de 2022, em Curitiba, e de 0,3% em junho em relação a maio de 2022, em São Paulo, capital. 

A plataforma Imovelweb fez um relatório mostrando que o valor médio para alugar um apartamento padrão de 2 quartos em Curitiba é de R$ 1.767.  Em São Paulo, um imóvel do mesmo tipo custa R$ 3.410.

A Luggo já está nessas três capitais com todas as facilidades que já te falamos e com alto custo-benefício. Também temos opções para quem prefere morar fora das metrópoles.

Reajustes no valor do aluguel

O reajuste no valor do aluguel é um direito do proprietário e faz parte da Lei do Inquilinato (Lei n. 8.245/91). Ele ocorre em toda a data de aniversário do contrato de locação, ou seja, 12 meses após a data de assinatura do contrato.

A imagem mostra um casal com cara de preocupados e a moça está segurando um bloco de notas na mão para ilustrar o reajuste inesperado no valor do aluguel
Para evitar ter que se mudar por reajuste abusivo, escolha sempre alugar com quem utiliza o IPCA como índice / Crédito: foto de Ketut Subiyanto por Pexels

Existem dois índices principais de reajustes, que levam em conta a inflação, são eles o Índice Geral de Preços Mercado (IGP-M) e o Índice Nacional de Preços ao Consumidor Amplo (IPCA). Calma, parece difícil, mas é simples! Vamos te explicar cada um deles.

Como funciona o IGP-M

Esse índice de reajuste é calculado pela Fundação Getúlio Vargas (FGV) para definir quantos por cento o aluguel deve aumentar para acompanhar a inflação. Ele é calculado com base em uma média de 3 outros índices e está muito sujeito a variação cambial, ou seja, o aumento ou queda no valor do dólar impacta muito o IGP-M.

Dessa forma, ele tem sido cada vez menos usado na hora de fazer reajustes no valor do aluguel porque pode causar prejuízos principalmente para o inquilino.

E o IPCA?

O IPCA é calculado pelo Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE) e não está sujeito a variação cambial. Ele é usado para medir a variação de preços de produtos e serviços consumidos pelas famílias brasileiras.  Ele considera o custo de vida de famílias que recebem entre 1 e 40 salários mínimos, independentemente da fonte de renda.

A partir desses dados, o IBGE calcula qual foi a variação mensal dos preços nos últimos 12 meses para definir qual será a porcentagem de aumento anual no valor do produto ou serviço, como é o caso do aluguel.

Esse índice tem sido recomendado como melhor opção na hora de calcular o reajuste no valor do aluguel, porque é mais estável e garante maior segurança para o inquilino de que seu aluguel não vai passar por um reajuste agressivo para o bolso.

Aqui na Luggo, nós utilizamos o IPCA para reajustar o aluguel, assim garantimos que você possa morar com tranquilidade e sem sofrer com as temidas taxas de juros.

Quer saber mais sobre os empreendimentos da Luggo? Entre em contato com a gente!

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